Cidade da Criança orienta população a não ou tocar alimentar animais silvestres

02/10/2020

O zoológico da Cidade da Criança estará aberto ao público de quarta a sexta-feira, mas além dos animais do plantel, o Parque Ecológico abriga espécimes silvestres de natureza livre, como macacos-prego e quatis, que possuem o hábito de circular entre as pessoas, e até mesmo de se aproximarem de humanos.

 

“Infelizmente algumas pessoas tem a ideia equivocada de que os animais de natureza livre estão passando fome, e por isso oferecem alimentos durante a visita. Na verdade o comportamento deles sofreu alterações, pois encontraram uma maneira mais fácil de encontrar comida, mas isso é extremamente prejudicial”, explica o coordenador do hospital veterinário Túlio Henrique de Oliveira Barcelos.

 

O visitante, ao ofertar uma fruta, por exemplo, estimula os macacos a deixarem de buscar por outro nutriente essencial, para consumir esse tipo de açúcar em excesso. Os macacos-prego precisam de outros nutrientes encontrados na natureza, como insetos e outros invertebrados, ovos de pássaros, brotos, anuros, larvas, enfim, precisam buscar, coletar e forragear em busca do próprio alimento.

 

“Oferecer alimentos antrópicos, (todo alimento modificado pelo homem), como frutas que sofreram seleção artificial, comida industrializada e manufaturados pode provocar alergias, cáries, diabetes, pressão alta, doenças renais e hepáticas, vermes e até diminuir o tempo de vida do animal”, acrescenta Túlio.

 

O zoológico da Cidade da Criança está aberto de quarta a sexta-feira, mediante agendamento, pelo WhatsApp 18 3902-9333. A entrada é liberada das 13h30 às 15h, e as atividades são encerradas às 16h. Demais atividades seguem indisponíveis.

 

 

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