Com o tema: “Integração e Formação: Quem faz junto faz crescer”, a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB) realizou, entre os dias 12 e 15 de março, o 39° Congresso anual em Foz Iguaçu, Paraná. O evento ocorreu no Parque das Aves e contou com minicursos, workshops e palestras de vários países como Brasil, EUA, Dinamarca, Reino Unido, México, Colômbia e Argentina.

O Objetivo central foi oferecer apoio técnico, capacitação, intercâmbio de conhecimentos e a realização de pesquisas nas áreas de manejo, educação e conservação para que instituições zoológicas brasileiras tenham uma gestão eficiente e trabalhem dentro dos mais altos padrões éticos e bem estar ao animal.

Dentre os presentes estavam o Diretor Executivo da Associação Mundial de Zoológicos e Aquários (WAZA) e­ o Presidente da Associação Latinoamericana de Zoológicos e Aquários (ALPZA), além de representantes de organizações de proteção animal, zoológicos e aquários de diversos cantos do mundo, como o Grupo Especialista em Reprodução Para Conservação (CBSG) – Europeu e Americano, Zoos da cidade de Cali, Minnesota, Temaiken, Cincinnati, e os Brasileiros Sorocaba, São Paulo e João Pessoa; o Aquário de Campo Grande, e os Projetos Tatu-Canastra, Papagaio-verdadeiro, Lobo-Guará, Carnívoros do Iguaçu, dentre outros.

Representando o Zoológico da Cidade da Criança, estiveram no evento a bióloga Daniela Herrera, a veterinária Vânia Leonel e o tratador de animais Thales Henrique. Vânia participou de palestras e do minicurso “Urgência e emergência de animais silvestres”, sendo seu palestrante o Dr. André Grespan, veterinário que tem ampla experiência na área de terapêutica, com ênfase em clínica e cirurgia de animais silvestres.

Daniela Herrera participou dos minicursos “Manejo de psitacídeos em cativeiro” com o palestrante José Eurico Selmi e “Ferramentas para transformar suas práticas educativas” com o preletor Igino Mercuri do Zoológico da cidade de Cali, na Colômbia. “O Congresso foi uma oportunidade incrível para adquirir conhecimento, fazer contatos, trocar ideias e experiências”, garantiu a bióloga.

Historicamente, os zoos e aquários brasileiros trabalham muito isolados de outras associações zoológicas no mundo, tendo poucas oportunidades e intercâmbio de conhecimento. Com essa integração foi possível abrir portas para a troca de experiências, gerar oportunidades de capacitação através de representantes e instituições estrangeiras, com diferentes realidades e capacitação técnica. “A sociedade mudou muito e cada ano que passa está mais focada nesta área de preservação da vida selvagem”, opinou Daniela.