14/07/2021

O hospital veterinário da Cidade da Criança conta com um espaço para os animais que ainda não podem receber visitas do público. A Quarentena, como é chamado o setor de acesso exclusivo para funcionários, mantém animais em tratamento ou filhotes que necessitam de cuidados humanos, como é o caso dos ouriços-cacheiros Margareth e Chewbacca.

Ambos chegaram ao zoológico em dias diferentes, porém possuem histórias parecidas, já que foram resgatados pela Policia Miliar Ambiental, após serem encontrados sem os pais. “No caso Chewbacca, ele ainda estava com o cordão umbilical”, conta a bióloga Isabela Alves de Lima Sakita.

Margareth e Chewbacca ainda não estão na área de visitação pública. Os animais dependem de cuidados constantes da equipe técnica, por serem filhotes órfãos. A tratadora Clariza Chaia Arouca atua na Quarentena e conta que os cuidados especiais que estes roedores exigem inclui a alimentação e a observação diária.

“Na Quarentena é possível observar de maneira mais constante se o filhote está evacuando, por exemplo, além de ser mais fácil para alimentá-los a cada 3 horas e mantê-los sempre aquecidos”, conta.

Projeto Luz do Mundo

Neste domingo 04/07, recebemos em nosso parque a senhora  Simone Viana Avelar de Souza e seu marido Sandro Mauro Avelar de Souza, que juntamente com a Igreja da onde participam tem um projeto com famílias carentes, chamado Luz do Mundo.

Simone conta que neste projeto são doadas cestas básicas e mantimentos, e para manter um vinculo com essas crianças fazem passeios, e nesse domingo escolheram a Cidade da Criança, pois é um ótimo lugar para aprendizagem sobre a natureza, e para conhecer mais sobre os animais de vida silvestre. Trazendo mais cultura e entretenimento a esses pequeninos.

Nós da Cidade da Criança ficamos honrados em recebê-los!

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Cidade da Criança embarque nessa diversão!

02/07/2021

A queda nas temperaturas influencia na rotina do zoológico da Cidade da Criança, com a chegada do frio a equipe do hospital veterinário inicia as adaptações nos recintos onde são mantidos os animais e a dieta inclui alimentos mais calóricos.

Alguns exemplos de intervenções nos recintos são: o oferecimento de mantas e feno para os animais se aquecerem, a cobertura das laterais dos recintos com tapumes para barrar o vento, e a vedação de casinhas e tocas com papelão ou outro material para manter os abrigos mais quentes.

No caso dos jabutis e das cobras-do-milho, lâmpadas de aquecimento ficam acesas nos recintos, mas em alguns casos os animais são transferidos para o hospital veterinário, pois o ambiente é totalmente fechado.

Outra medida adotada durante a estação mais fria do ano é a alteração na alimentação. A zootecnista Glenda Rosa Siqueira Santos explica que alimentos mais calóricos, como coco, pinhão e amendoim ajudam a garantir a saúde dos animais nessa época de baixas temperaturas.

“No frio, para manter o corpo aquecido, o gasto calórico é maior, então alimentos mais calóricos são oferecidos aos animais, para que não precisem disponibilizar de suas reservas e para ajudar na regulação da temperatura corporal”, conclui a zootecnista.

24/06/2021

A alimentação oferecida aos animais do zoológico da Cidade da Criança foi preparada de um jeito diferente do habitual e com itens típicos das Festa Juninas. A ação, conhecida como enriquecimento ambiental, aplicada no último sábado, (18), contou com pipoca, batata-doce e milho-verde e até decoração.

O enriquecimento ambiental consiste na utilização de técnicas com o objetivo de promover bem-estar aos animais sob cuidados humanos. A bióloga Isabela Alves de Lima Sakita é responsável pelo desenvolvimento, aplicação e acompanhamento dos resultados obtidos por meio dessas atividades com o plantel do zoológico.

“É possível realizar enriquecimentos ambientais com qualquer espécie, e de maneiras diferentes. Neste caso, o enriquecimento ambiental foi criado com a temática das festas juninas, e pode ser classificado nas categorias: alimentar, cognitivo e sensorial, pois envolveu alimentos que exigiam a elaboração de estratégias por parte dos animais e estimulou os sentidos dos animais, como olfato, visão e paladar”, explica a bióloga.

Apesar de parecer apenas uma forma de entreter os animais, o enriquecimento ambiental ajuda na manutenção da saúde física e mental dos moradores do zoológico. “O milho, por exemplo, faz parte da dieta regular das araras e papagaios, porém, elas estão acostumadas a receber essa comida em badejas, mas dessa vez ofertamos a espiga inteira e suspendemos em uma corda, assim desafiamos as aves a encontrar uma maneira de alcançar o alimento”, conta.

A Festa Junina foi montada nos recintos das araras das espécies: Canindé e Vermelha, e também para os papagaios-galego, maitaca verde e periquitões maracanã. Espigas de milho foram suspensas em um varal de sisal, nas bandejas da refeição diária foi incluída ao cardápio a batata-doce, e pacotes de pipoca foram espalhados pelo espaço.

Para a segurança dos animais foram usados apenas pacotes de papel para embalar a pipoca, já que não oferecem risco. O milho foi estourado com água, então todo o preparo mantém os alimentos naturais, sem a adição de sal, açúcar, frituras ou industrializados.

Diminuir o estresse, minimizar as chances de desenvolvimento de comportamentos estereotipados e o estímulo de hábitos naturais, como farejar e descascar são alguns exemplos dos benefícios do enriquecimento ambiental. “Todo o processo, desde a preparação, a montagem, até a interação dos animais, passa por avaliação e recebe acompanhamento para garantir se são efetivos, se podem ser replicados, se não geram riscos aos animais” conclui a bióloga.