06/06/2018

A queda da temperatura altera o tratamento dos animais no zoológico do Parque Ecológico Cidade da Criança, além da alimentação mais calórica alguns espécimes receberam cobertores para se aquecerem e no caso da jiboia é necessário retirá-la do recinto.

Todos os anos, com a chegada do outono e do inverno, a equipe do Hospital Veterinário realiza alterações nos cuidados oferecidos aos animais para que eles não sofram com as baixas temperaturas. “Nós colocamos cobertas, introduzimos no cardápio alimentos mais calóricos, e para o primata, em dias mais frios oferecemos caldos e mingaus para ajudar na regulação da temperatura corporal”, explica a zootecnista Glenda Rosa Siqueira Santos.

Os cachorros-do-mato o gato-mourisco apresentam a maior resistência aos cobertores preferindo a cama de feno que é colocada dentro da toca.

Já o bugio-preto (Alouatta caraya) Remi precisou do incentivo da médica veterinária Érica Silva Pellosi para aceitar o cobertor. “Como os primatas tem o hábito de imitar os humanos, a veterinária entrou no recinto com a coberta, se cobriu e ele tentou copiá-la depois” e hoje ele gosta bastante do cobertor e utiliza até nos dias que está menos frio conta a zootecnista.

A interação com o tecido, além de protegê-los do frio, funciona como uma forma de enriquecimento ambiental, a técnica visa estimular o animal a fim de proporcionar bem-estar físico e emocional.

Outro reforço essencial para garantir a saúde dos animais está na alimentação. “O plantel recebe alimentos mais calóricos, como cocos, pinhão, amendoim, caldos, mingaus e legumes cozidos. Como no frio o gasto calórico para manter o corpo aquecido é maior, nós oferecemos alimentos mais calóricos aos animais para que não precisem disponibilizar de suas reservas”. acrescenta Glenda.