01/09/2016

A equipe do hospital veterinário do Parque Ecológico Cidade da Criança promoveu nesta terça-feira, 30, a palestra “Os carrapatos no ambiente ecológico”, voltada aos funcionários, com o objetivo de conscientizar sobre a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e sanar dúvidas sobre doenças transmitidas pelo ectoparasita.

Ministrada pela bióloga Isabela Alves de Lima, a palestra forneceu informações sobre o ciclo de vida dos carrapatos e os hospedeiros mais comuns na Cidade da Criança. “O ectoparasita pode ser encontrado em cavalos, quatis e capivaras, por exemplo, por isso, algumas medidas de prevenção são necessárias para controlar o parasita”, explana Lima.

O uso de blusas de manga comprida, calça e botas impede que o carrapato entre em contato com a pele e previne a picada. Outra medida importante é inspecionar o corpo uma vez a cada três horas e nunca entrar em contato direto com o sangue do carrapato que pode transmitir alguma doença.

“A palestra foi esclarecedora e deixou claro que o uso dos EPI’s, normais na atividade, aliado às técnicas apresentadas são indispensáveis para a prevenção de picadas”, conta Vinícius de Oliveira, técnico em segurança do trabalho.

Controle e medidas preventivas

A Resolução Conjunta da Secretaria do Meio Ambiente e da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), com base nas “Diretrizes técnicas para a vigilância e controle da Febre Maculosa Brasileira no Estado de São Paulo – classificação de áreas e medidas preconizadas” classifica o território da Cidade da Criança como “área predisposta”.

Para ser classificada como “área predisposta” é necessária frequência de população humana, presença de carrapatos e de capivaras. “Nunca se confirmou um caso de febre maculosa brasileira no Parque Ecológico Cidade da Criança ou em Presidente Prudente”, esclarece a bióloga.

Para evitar o contato dos funcionários e dos visitantes com o ectoparasita a equipe técnica da Cidade da Criança estuda medidas para solucionar o problema da presença de carrapatos.

Ao final da apresentação os colaboradores puderam tirar dúvidas sobre o ectoparasita. “A palestra foi explicativa em relação ao ciclo de vida, e é bom saber que existem projetos para minimizar a área de abrangência dos carrapatos”, conta Sérgio Murilo da Silva, agente de manutenção do parque.