Cobras exóticas transferidas de Botucatu são mantidas no zoológico da Cidade da Criança

21/08/2020

O zoológico da Cidade da Criança abriga duas cobras-do-milho ou corn snake (Panterophis guttatus), espécie encontrada originalmente em milharais no sul dos Estados Unidos, porém a comercialização ou criação no Brasil são proibidas.

 

Os dois exemplares do plantel foram transferidos do Cempas (Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres) de Botucatu em agosto de 2019, oriundos de uma apreensão dos órgãos ambientais.

 

O público ainda não conhece as cobras Minerva e Bebê, como são chamadas pela equipe do hospital veterinário, pois são mantidas no setor restrito a equipe técnica e tratadores, enquanto aguardam adequações nos recintos na área de visitação.  

 

Para apresentar os espécimes a série Bastidores do Zoo trás informações sobre a rotina de cuidados necessários para manutenção desses animais no zoológico. “Por ser um animal exótico não pode ser adquirido no Brasil, a comercialização ou criação são ilegais no país”, conta a bióloga Isabela Alves de Lima Sakita. 

 

Como não são peçonhentas e são consideradas tranquilas, existe um interesse frequente das pessoas em manter essas cobras como animais domésticos. São serpentes que podem atingir até 1,5m e viver de 15 a 20 anos, e em caso de apreensão é cabível de multa. A reintrodução à natureza pode ocasionar desequilíbrio ambiental, pois não é uma espécie nativa, recomenda-se a entrega voluntária a órgãos competentes.

 

 

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