Último dia de janeiro terá Superlua Azul e Lua de Sangue em alguns locais do mundo

31/01/2018

A noite do dia 31 registrará a segunda Superlua do ano, a primeira aconteceu no dia 1° de janeiro, mas dessa vez o evento astronômico coincide como um registro do calendário lunar, conhecido como Lua Azul, além disso, em alguns lugares do mundo será possível ver a Lua de Sangue, ou seja, um eclipse lunar total.

 

Será a primeira vez em 150 anos que será registrada uma Lua Azul de Sangue. Para esclarecer, a Lua Azul não altera a aparência do satélite natural da Terra. O calendário gregoriano, método que usamos para contar o tempo, tem 30 ou 31 dias, já o calendário lunar dura 29,5 dias.

 

“Essa diferença faz com que após determinado período de tempo existam duas luas cheias no mesmo mês, a segunda Lua cheia de um mesmo mês recebe o nome de Lua Azul”, explica o planetarista da Cidade da Criança João Vitor Ramos da Silva.

 

Já a Lua de Sangue é a nomenclatura adotada para um eclipse lunar total, no qual a Terra fica linhada entre a Lua e o Sol.  “Este evento não será visível do Brasil, o satélite ficará em um tom avermelhado, em consequência da luz do Sol passar pela atmosfera da Terra antes de chegar a Lua”, explica João.

 

No Brasil será possível visualizar a Superlua, esse evento ocorre quando a Lua em fase cheia se aproxima mais da Terra, isso ocorre porque a órbita da Lua é elíptica, portanto, o caminho que ela faz em torno da Terra não é um círculo perfeito. “A distância da Lua em relação à Terra varia bastante, o mais distante é chamado de apogeu e o mais próximo recebe o nome de perigeu”, conta o planetarista.

 

 

Durante o perigeu a Lua fica visualmente 14% maior e 30% mais brilhante. O Observatório “Anwar Dahma” fará uma noite de observação especial da Superlua, na quarta-feira (31), das 19h às 22h será possível ver o evento astronômico e tirar dúvidas sobre a Lua Azul e a Lua de Sangue, a entrada é gratuita.

 

Em caso de chuva ou céu encoberto a observação é cancelada.

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